A vida de Aderivan e Gustavo ganha uma nova perspectiva com a conquista de um lar seguro e confortável
O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), vem realizando o sonho da casa própria das famílias que viviam em situação precária na capital. Um dos novos beneficiados é Aderivan Lopes da Silva, junto de Gustavo e seu filho de cinco anos. Depois de anos na Favela do Moinho, a família finalmente mudou-se para um novo lar, localizado na região central de São Paulo, a apenas algumas quadras de sua antiga residência.
A mudança aconteceu nesta terça-feira (19/08), simbolizando a realização de um desejo antigo. A apenas algumas quadras da antiga casa, deixando para trás a realidade insalubre da Favela. A família está entre as mais de 480 famílias que já deixaram o Moinho em ações, que ocorrem desde abril deste ano, com apoio da CDHU, responsável por estruturar todo o plano de reassentamento da área.
Adelivan recorda os cinco anos que passou na comunidade com uma mistura de desafios e superações. “A casa era pequena e as condições de vida eram difíceis, mas conseguimos criar boas memórias para nosso filho”, explicou. A mudança para o Moinho, segundo ela, ocorreu também pela proximidade da escola do filho e pelo apoio de pessoas conhecidas na região.
Agora, a realidade é outra. Com a chave na mão, Gustavo descreveu a sensação de entrar na nova casa. “É uma nova conquista, a gente está feliz. Amamos a casa, só tenho a agradecer essa oportunidade. Foi muita luta por essa chave e conseguimos”.
Ele reconhece que a transição não foi simples, mas destaca o acompanhamento e o atendimento da CDHU durante todo o processo. “A primeira transição foi complicada, mas deu tudo certo. Na CDHU tivemos um bom acompanhamento, tiraram nossas dúvidas, eles sempre entravam em contato por ligação ou WhatsApp. Foi muito bom”, disse.
Para a família, a nova fase representa mais do que a mudança de endereço. É a chance de recomeçar em um espaço seguro, digno e definitivo. “Agora é bola para frente. Esse ano já vamos ter um Natal em família na nossa casa. Só gratidão a Deus e a todos que participaram dessa conquista”, finalizou Gustavo emocionado.
O apartamento escolhido pela família irá proporcionar mais conforto, dignidade e segurança à família. Fica próximo do trabalho e da escola não afetando a rotina da família.
Quase 60% dos moradores já deixaram o moinho
Até o momento 485 famílias já se mudaram da Favela do Moinho, o que representa quase 60% das 810 que aderiram voluntariamente ao plano de reassentamento estruturado pela CHDU para levar dignidade e segurança a essa população, que vive sob risco elevado e em condições insalubres. Além disso, outras 639 já possuem a unidade de destino selecionada.
O atendimento às famílias acontece por duas formas. Na primeira, elas podem optar por apartamentos oferecidos em um leque de 25 empreendimentos, em diferentes estágios: prontos, em construção ou com obras a iniciar. Já a segunda alternativa permite que busquem imóveis por conta própria, em qualquer região do estado, desde que atendam aos parâmetros do programa. Em ambas as possiblidades, as moradias devem custar até R$ 250 mil, a depender da localização.
Os imóveis não terão custos para quem possui renda mensal de até R$ 4,7 mil, de acordo com a parceria anunciada entre o Estado e o Ministério das Cidades em maio. Quem optar por uma moradia que ainda não está pronta recebe um caução inicial de R$ 2,4 mil e, a partir do mês seguinte, um auxílio-moradia de R$ 1,2 mil. A medida também se estende a moradores que assinaram o contrato antes de a parceria ser firmada. Atualmente, aguarda-se o início da operação da Caixa Econômica Federal, complementarmente aos atendimentos que estão sendo realizados pelo Estado.