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Crédito: CDHU - Divulgação

09/05/2024 Quinta-feira 14:48

Programa Vida Longa garante moradia digna para idosos em vulnerabilidade social em Duartina

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) entregou, nesta quarta-feira (8), um residencial do Programa Vida Longa, em Duartina, Região de Bauru. O equipamento comunitário de moradia gratuita é voltado a pessoas idosas de menor renda em situação de vulnerabilidade social.

 

O diretor de Engenharia e Obras da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Silvio Vasconcellos, participou do evento e reiterou a importância do projeto, pensado em cada detalhe e visando ao conforto e bem estar dos contemplados. “Aqui em Duartina, são 28 casas para 28 idosos, com todas as condições de projeto para possibilitar a moradia. Temos piso antiderrapante dentro da casa, barras de proteção no banheiro, luzes de segurança para o socorro das pessoas. Todo o sistema externo também é pensado no convívio dos idosos”, explicou.

 

Silvio Vasconcellos também informou aos presentes que o programa será expandido dentro da gestão estadual: “São 33 projetos desse tipo em execução, e esse é o décimo quinto que estamos entregando. O Governador, a pedido do nosso secretário, Marcelo Branco, autorizou mais 48 empreendimentos no interior de São Paulo”. O diretor, por fim, desejou muitas alegrias aos idosos que terão, a partir de hoje, uma nova fase em suas vidas. “Vim de São Paulo para cá para falar sobre o programa, sobre a importância das pessoas que trabalharam para que chegássemos neste dia, porém, mais do que isso, vim para parabenizar cada pessoa que pegou sua chave e desejar que todos sejam muito felizes”, finalizou.

 

A CDHU investiu R$ 5,2 milhões no condomínio, composto por 28 unidades, com cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço. As casas já estão mobiliadas com fogão, geladeira, cama, guarda-roupa e armários. O convênio para viabilizar a obra foi firmado em dezembro de 2020 com a prefeitura de Duartina, que doou o terreno e vai administrar o residencial.

 

Aos 64 anos, Roberto Pereira estava contente. Novo morador do empreendimento entregue, disse sentir uma “felicidade pura” ao sair de onde morava, pagando aluguel, em um fundo de quintal. “É como se ganhássemos na loteria. O maior problema deste momento da vida foi resolvido. Agora tenho uma moradia para o resto da vida, com mobília toda nova, em um local fechado e muito bem montado. Só tenho que agradecer”, falou.

 

Os imóveis foram projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal da CDHU, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente.

 

Assim como Roberto, Luís Carlos Fernandes, de 69 anos, também estava feliz. O sentimento de recomeço e de certeza de um novo momento de vida com mais segurança e dignidade foi compartilhado. “Fiquei impressionado, sem palavras e até chorei. Eu pensava que seria difícil e que eu não conseguiria pegar essa chave de uma casa maravilhosa. Fico muito contente. Essa moradia é um benefício muito grande e evitará que eu tenha gastos com aluguel”, afirmou.

 

Itens de segurança e acessibilidade constam no projeto, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. Recursos de acessibilidade também são instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso.

 

José Ricardo Carlos, de 69 anos, recebe junto com a chave a esperança de tempos melhores. Antes, o idoso, que já viveu em situação de rua, morava em uma casa com pouca estrutura, sem água e luz, por exemplo. Agora, como um contemplado do projeto, não escondeu a emoção de ter uma oportunidade melhor. “Eu pegava água da rodoviária para tomar banho e lavar minha roupa. Eu estou muito feliz. Graças a Deus, eu consegui pegar essa casa. Estou muito emocionado”, disse com os olhos marejados.

 

Para incentivar o processo de socialização dos moradores, o residencial tem espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.

 

O Programa Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem caráter protetivo. É uma ação conjunta entre a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, articulada com os municípios paulistas interessados.

 

As cidades participantes são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pela gestão e manutenção dos empreendimentos após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido e os moradores não pagam taxa de ocupação, nem contas de água e luz.

 

Fotos: https://flic.kr/s/aHBqjBpkAV

Crédito: CDHU - Divulgação
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