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Foram entregues 29 unidades em Iporanga e 35 em Juquiá, além da matrícula mãe para regularização fundiária em Pedro de Toledo; ações somam R$ 17,1 milhões
O programa Casa Paulista, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), segue atuando em todo o Estado para garantir moradias dignas e segurança jurídica às famílias paulistas. Nesta quarta-feira (30/07), a Região Administrativa de Registro recebeu investimentos de R$ 17,1 milhões com a entrega de 29 novas casas em Iporanga e 35 em Juquiá. Além disso, o programa Cidade Legal entregou a matrícula mãe para regularização fundiária de 335 imóveis no município de Pedro de Toledo, cujos títulos de propriedade serão entregues posteriormente.
Em Iporanga, foram investidos pela CDHU R$ 6,1 milhões para a construção das novas moradias do empreendimento Iporanga E. Já em Juquiá, foram R$ 9,6 milhões investidos pela Companhia para viabilizar as unidades do conjunto Juquiá E. Ambos os empreendimentos foram construídos em terrenos doados pelas prefeituras dos municípios.
Presente na entrega, o subsecretário de Desenvolvimento Urbano, José Police Neto, parabenizou as famílias contempladas e destacou que as novas moradias são resultado de um esforço coletivo entre as esferas públicas. "Esse é um desafio que temos que fazer juntos. O governador Tarcísio deu uma missão para nós da Habitação, mas não fazemos nada sozinho. O poder municipal articulou e cedeu o terreno para construirmos. Não é o ato de um só, tem um time trabalhando", explicou ele, ao enfatizar que a casa própria é a base para garantir estabilidade familiar. "Essa casa é para o crescimento da família, proporciona que os filhos estudem mais para alçarem novos empregos. A estabilidade de ter uma casa dá isso para gente, toda a estrutura familiar fica mais robusta", pontuou.
Além disso, Police também explicou que o financiamento realizado pela CDHU é diferente do ofertado no mercado imobiliário, pois foi estruturado para facilitar a conquista da casa própria. "Cada família vai pagar o menor valor de financiamento do Brasil, tanto que muitas famílias vão pagar menos na unidade do que pagavam de aluguel. Isso é muito importante porque ninguém teve que dar nenhum valor enquanto a casa estava sendo construída. Muitas vezes, quando vai comprar um imóvel, a família tem que dar a entrada e começar a desembolsar quando a obra está sendo feita, mas como que as famílias atendidas pela Companhia vão conseguir pagar a entrada, a parcela da casa em obra e, ainda, o aluguel? Não fecha a conta, por isso a importância do Estado", finalizou.
As casas, com cerca de 43 m² de área construída em Iporanga e 52 m² em Juquiá, possuem sala, cozinha, banheiro e dois quartos e são entregues com piso cerâmico em toda a unidade e azulejos no banheiro, na cozinha e na área de serviço. Além disso, contam com sistema de energia solar fotovoltaico que garante economia na conta de consumo e sustentabilidade.
O diretor de Engenharia e Obras, Silvio Vasconcellos, também esteve presente na entrega e destacou a modernidade e a qualidade das casas projetadas pela CDHU. “Esta aqui é uma casa que tem célula fotovoltaica, que capta a energia do sol e a transforma em energia elétrica para baratear a conta. É uma casa moderna, feita para durar, para não quebrar, com qualidade garantida”, assegurou.
Silvio explicou, ainda, que a Companhia consegue abarcar uma quantidade maior de pessoas que necessitam de moradia, uma vez que aceita que o próprio morador autônomo informe quanto ganha. Este sistema, ainda segundo ele, garante uma parcela justa. "A parcela cabe no bolso da família. Quem não tem uma renda formal para comprovar, não consegue comprar um imóvel, a não ser que seja na CDHU. O valor da parcela é apenas 20% do que se ganha, e essa renda pode ser autodeclarada para aqueles que têm seu próprio negócio, que não possuem a carteira de trabalho assinada ou outra forma de comprovação formal. Essa é a relação de confiança que a gente estabelece, por isso é importante pagar a prestação para que consigamos fazer girar a roda do bem e construir outras unidades e levar esta alegria para mais pessoas", finalizou
As famílias beneficiadas foram selecionadas por meio de sorteio público e terão financiamento facilitado, de acordo com as diretrizes da Política Habitacional do Estado de São Paulo, que preveem juro zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Ou seja, os contemplados pagarão praticamente o mesmo valor ao longo de 30 anos, já que o contrato sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA - índice oficial do IBGE.
O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda das famílias e podem comprometer, no máximo, em até 20% dos rendimentos mensais com as prestações. Nos dois municípios, o valor da menor prestação é de R$ 303,60.
Após receber as chaves de seu novo lar em Iporanga, o casal Luana Dias, de 22 anos, e João Vitor, de 23 anos, não conseguiu esconder a felicidade da conquista. "Estamos muito felizes, porque sair do aluguel é importante, principalmente quando você já tem uma família. Pagar pela nossa casa própria vai ser um dos nossos maiores sonhos realizados, né?", disse Luana. Ela e o esposo são pais da pequena Helena Dias, de apenas dois anos.
Com o financiamento da CDHU, a família sai do aluguel e garante economia no orçamento, já que as parcelas da nova casa são mais baratas que o valor pago pela antiga moradia. “Pagávamos R$ 520 de aluguel, mas a parcela da nossa casa vai ser em torno de R$ 300. Deu uma boa queda", explicou o casal, que agora cultiva melhores expectativas. "Daqui para frente é vida nova. Vamos mudar hábitos, criar um ambiente saudável e seguro para a nossa filha crescer. A gente só quer melhoras", finalizou Luana.
No município, a atendente Jenifer Ferreira, de 19 anos, também foi contemplada. Agora, com as chaves do seu primeiro imóvel nas mãos, ela relata se sentir pronta para dar o próximo passo rumo à construção de sua família com seu companheiro Vinicius Lisboa, de 33 anos, com quem vai morar. "É uma sensação de realização e felicidade porque sabemos o quão difícil é de conquistar. Achava que ia comprar uma casa só bem mais para frente, não agora. É a realização de um sonho para construir a minha família", comemorou.
Ambos deixam a casa de aluguel, onde pagam cerca quase R$ 600, para constituir seu próprio patrimônio. "O aluguel você paga por algo que não é seu, diferentemente de quando você compra. A nossa parcela hoje ficou um pouco mais que R$ 300", explicou ainda.
Em Juquiá, uma das contempladas foi a vendedora Maria Silvia Carvalho, de 57 anos. Após uma espera de cinco anos, disse estar emocionada e acreditar que a nova casa proporcionará uma fase mais feliz e tranquila. "Essas casas representam, para mim, um futuro melhor. Eu morava em uma casinha que não era minha. Era emprestada pela minha irmã. Minha mãe faleceu, e eu fiquei lá tomando conta da casinha", contou. A autônoma explicou, ainda, que o imóvel trará mais autonomia e liberdade, ao mesmo tempo que será um bem repassado, mais para frente, ao filho. "Eu tinha o sonho de ter a minha casa, porque tenho um filho já casado. Então, eu tinha vontade de ter um cantinho para mim, e, um dia, mais tarde, deixar para ele. Só gratidão a Deus e à CDHU. Estou feliz demais", concluiu.
Regularização de 335 imóveis na Vila Guarani, em Pedro de Toledo
Já o município de Pedro de Toledo recebeu, também nesta quarta-feira (30/07) durante agenda em Juquiá, a matrícula mãe para regularização fundiária de 335 imóveis do núcleo Vila Guarani pelo programa Cidade Legal, que investiu um total de R$ 1,3 milhão na ação para promover segurança jurídica aos moradores, que, com o título de propriedade em mãos, passam a ser, de fato, donos de seus imóveis, antes em situação irregular. Além disso, as famílias beneficiadas podem contar com outros benefícios, como o acesso ao mercado formal de crédito, a possibilidade de comercialização da residência e a transferência do bem para filhos ou herdeiros.
O programa Cidade Legal acelera e desburocratiza o processo de regularização fundiária urbana, sem custo aos municípios e aos moradores. Por meio das equipes técnicas da SDUH, as prefeituras recebem apoio técnico para a regularização de parcelamento do solo e de núcleos habitacionais, públicos ou privados, para fins residenciais, localizados em área urbana ou de expansão urbana.